sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Intimidade Desigual



Por que o casamento misto era proibido? 

As esposas pagãs acabariam levando o povo de Deus à idolatria, fato tristemente observado na vida de Salomão, justo o homem mais rico e sábio, através de suas muitas esposas, tornou-se seguidor de Astarote, a deus Cananéia da fertilidade cujo culto envolvia ritos sexuais e astrologia. Também seguiu a Milcom e Moloque, cujos cultos envolvia sacrifícios humanos, particularmente de crianças (1Rs 11.1-7).

Não basta sabedoria, mesmo que sobrenaturalmente concedida, devemos, acima de tudo, ser obedientes!


A Bíblia diz categoricamente: 2Co 6.14 “Não vos prendias a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”.

O termo “Comunhão” significa: Compartilhamento. Uniformidade. Associação próxima. Parceria. Participação.

O termo “Trevas” significa:  Escuridão física. Escuridão espiritual. Escuridão moral. Escuridão intelectual.

As trevas surgem: Do erro. Da ignorância. Da desobediência. Da cegueira voluntária. Da rebelião.

Nesse versículo, Paulo ratifica seu ensino anterior para que os crentes evitem toda sorte de associações com idolatria e qualquer união comprometedora com infiéis.

O casamento não é um mero contrato social, mas uma instituição divina que tem de ser levada a sério e firmada de acordo com a vontade de Deus.

Devemos ter a consciência de que o casamento é uma instituição divina, compreender que Deus não aprova o casamento misto e entender que o jugo desigual acarreta pesadas consequências.

Em Gênesis 2.18 está escrito: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.”

O Matrimônio não é um produto cultural humano. Foi o próprio Deus quem ajuntou o homem e a mulher mesmo antes da existência do pecado.

Podemos concluir que o casamento é uma instituição de Deus não devemos tratá-lo como se fosse do homem usando a sabedoria do homem para melhorá-lo, manipular ou regulamentar.

Deus tem dado a Sua palavra sobre o assunto e é essa que queremos e devemos seguir: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19.6).

De uma forma geral, tanto o homem quanto a mulher possuem uma necessidade nata de ter um ao outro e nessa união glorificar a Deus.

Quando essa união não acontece, o que há é um vazio e solidão. Deus mesmo testificou que “não é bom que o homem esteja só”. Por este motivo criou Deus essa instituição que, apesar da perseguição e oposição, permanece firme.

O casamento foi instituído por Deus com o objetivo de proporcionar felicidade ao homem e a mulher.

Genesis 2.24 “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”.

Conclusão:

Paulo exultou com a liberdade que há em Cristo. Somos livres para servir ao Senhor de todas as maneiras coerentes com a sua Palavra, vontade, natureza e santidade. Deus instituiu o casamento para ser uma bênção, no entanto, precisamos obedecer ao Senhor.

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