O que significa a palavra
Disciplina na bíblia?
O termo grego é Paidéia que significa: “Educação”
Alguns exemplos do uso desse termo
Efésios 6.4 “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas
criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”.
2 Timóteo 3.16 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para
o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,”
Hebreus 12.5 “E estais esquecidos da exortação que, como a filhos,
discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem
desmaies quando por ele és reprovado”.
O Que Salomão falou sobre
“Disciplina” no livro de Provérbios?
13:24 “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama,
cedo, o disciplina”.
19.18 “Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te
excedas a ponto de matá-lo”.
22.15 “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara
da disciplina a afastará dela”.
23.13-14 “Não retires da criança a disciplina, pois, se a
fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua
alma do inferno”.
29.15 “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue
a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”.
Há pelo menos 05 tipos de
disciplina mencionada na Bíblia:
Disciplina da Igreja, onde a igreja, composta por um corpo local
corrige os membros At 5.1.
Disciplina de Deus, onde Deus mesmo corrige os Seus filhos
pessoalmente - Hebreus 12.5-11.
Disciplina Própria, onde nós mesmos corrigimos as nossas atitudes
erradas - I Coríntios 11.31.
Disciplina no Lar, onde os pais corrigem seus filhos - Efésios 6:4.
Disciplina do governo, onde as autoridades punem os transgressores
da ordem - Romanos 13
A igreja local tem o dever de se manter pura através da prática da
disciplina eclesiástica. Foi exatamente esse o ensino do Apóstolo Paulo quando
escreveu à igreja da Corinto alerta para os perigos que sobrevêm quando se é
negligente na aplicação da disciplina.
1º Perigo: Profanação
O pecado na igreja entra em choque com o seu caráter santo, mas
ele ocorre.
Não é negando a realidade de sua existência que resolvemos o
problema.
1Co 5.1 diz: "...há entre vós imoralidade e imoralidade tal,
como nem mesmo entre os gentios...".
Ou seja, o que estava ocorrendo naquela igreja chocaria até os
descrentes, mesmo com sua visão dissoluta. Muitos pecados atingem um estágio
público e notório.
Esse mesmo versículo começa com as palavras: "Geralmente, se
ouve que há entre vós...".
A questão não era privada, de mais fácil resolução e
aconselhamento, mas já se espalhara, chegando até ao conhecimento de Paulo, que
se encontrava distante.
2º Perigo: Acomodação
A falta de ação revelava acomodação da consciência individual e
coletiva ao pecado, em forma de rebeldia e soberba.
No versículo dois Paulo se espanta que aqueles irmãos "...
não chegaram a lamentar" toda aquela demonstração de vida em pecado.
Paulo diz ainda que eles se achavam "ensoberbecidos",
ou seja, se orgulhavam da postura tomada em vez de estarem conscientes do mal
que era causado ao testemunho do Evangelho.
Ainda sobre a ausência de disciplina naquela igreja Paulo diz: "...
não é boa a vossa jactância..." (v.6). Eles nada haviam feito,
portanto, para "... tirar do meio" o que havia praticado
aquilo que o próprio Paulo chama "ultraje" e "infâmia"
(v.3).
Quando a disciplina não é exercida, nossas consciências vão sendo
cauterizadas e conformamo-nos ao modo de comportamento do mundo e, também,
deixamos de nos chocar, de identificar o contraste com a forma de vida
prescrita para o servo de Deus.
Paulo ensina que a ação correta era a exclusão daquele membro (v.
5) - ele deveria ser "entregue a Satanás", ou ser considerado
como descrente, pois o seu modo de vida não testemunhava uma conversão
verdadeira. Estaria, portanto, sob o domínio de Satanás. Essa constatação não
era para ser feita individualmente, mas corporativamente, pela autoridade e no
poder de Cristo.
No versículo 4 ele escreve: "...em nome do Senhor Jesus,
reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor...".
3º Perigo: Contaminação
O perigo especificado. Paulo diz (vs. 6 e 7):
"Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o
velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem
fermento."
A igreja era para ser "massa sem fermento" -
pura.
A admissão de um pouco de fermento, apenas, atingiria toda a
massa. Ou seja, deixar que o comportamento incompatível com a fé cristã
permaneça no seio da igreja, sem disciplina, significa pôr em risco a saúde
espiritual de toda a comunidade.
As marcas da Igreja. Paulo ensina (v. 8) que a igreja
deve ser conhecida pela "Sinceridade e verdade..." e não pelo "Fermento
da maldade e da malícia".
O esclarecimento quanto à associação. Paulo reconhece que o mundo é
constituído de impuros. Ele diz que não está ensinando que a igreja deva se isolar
do mundo. Existindo no mundo ela terá contato com "Avarentos, ou
roubadores, ou idólatras..." (v.10).
Mas ele reforça que não deve haver "associação com
impuros" (v.9) e explica quem são esses a quem ele chama de impuros,
no versículo 11 - é aquele que "dizendo-se irmão, for impuro, ou
avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador". Ou
seja, é aquele que professa a fé cristã, mas tem comportamento imoral ("impuro");
ou tem afeição descabida pelas suas próprias posses materiais ("avarento");
ou o que distorce a religião verdadeira por sua prática ou ensinamentos (
"idólatra"); ou o que tem o hábito de caluniar ou de espalhar
boatos ("maldizente"); ou o que está sob o domínio de
substâncias que impedem o comportamento racional ("beberrão")
- nas quais estão a bebida alcoólica e, certamente, as drogas -, em vez de sob
o controle do Espírito Santo; e, finalmente, o que demonstra ganância e não
respeita a propriedade alheia ("roubador").
Se o pecador não for corrigido com certeza outros também vão cair
no mesmo erro. "Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa
toda?". A disciplina é necessária para ensinar a outros sobre a
necessidade de santidade na igreja.
Real!!!
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