Por que o casamento misto era proibido?
As esposas pagãs acabariam levando o povo de Deus à idolatria, fato tristemente observado na vida de Salomão, justo o homem mais rico e sábio, através de suas muitas esposas, tornou-se seguidor de Astarote, a deus Cananéia da fertilidade cujo culto envolvia ritos sexuais e astrologia. Também seguiu a Milcom e Moloque, cujos cultos envolvia sacrifícios humanos, particularmente de crianças (1Rs 11.1-7).
Não basta sabedoria, mesmo que sobrenaturalmente concedida, devemos, acima de tudo, ser obedientes!
A Bíblia diz
categoricamente: 2Co 6.14 “Não vos prendias a um jugo desigual com os infiéis;
porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz
com as trevas?”.
O termo “Comunhão”
significa: Compartilhamento. Uniformidade. Associação próxima. Parceria. Participação.
O termo “Trevas”
significa: Escuridão física. Escuridão espiritual. Escuridão moral. Escuridão intelectual.
As trevas
surgem: Do erro. Da ignorância. Da desobediência. Da cegueira voluntária. Da rebelião.
Nesse
versículo, Paulo ratifica seu ensino anterior para que os crentes evitem toda
sorte de associações com idolatria e qualquer união comprometedora com infiéis.
O casamento não
é um mero contrato social, mas uma instituição divina que tem de ser levada a
sério e firmada de acordo com a vontade de Deus.
Devemos ter a
consciência de que o casamento é uma instituição divina, compreender que Deus
não aprova o casamento misto e entender que o jugo desigual acarreta pesadas consequências.
Em Gênesis 2.18
está escrito: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.”
O Matrimônio não
é um produto cultural humano. Foi o próprio Deus quem ajuntou o homem e a
mulher mesmo antes da existência do pecado.
Podemos
concluir que o casamento é uma instituição de Deus não devemos tratá-lo como se
fosse do homem usando a sabedoria do homem para melhorá-lo, manipular ou
regulamentar.
Deus tem dado a
Sua palavra sobre o assunto e é essa que queremos e devemos seguir: “Assim não
são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem” (Mt 19.6).
De uma forma
geral, tanto o homem quanto a mulher possuem uma necessidade nata de ter um ao
outro e nessa união glorificar a Deus.
Quando essa
união não acontece, o que há é um vazio e solidão. Deus mesmo testificou que
“não é bom que o homem esteja só”. Por este motivo criou Deus essa instituição
que, apesar da perseguição e oposição, permanece firme.
O casamento foi
instituído por Deus com o objetivo de proporcionar felicidade ao homem e a
mulher.
Genesis 2.24 “Por
isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne”.
Conclusão:
Paulo exultou
com a liberdade que há em Cristo. Somos livres para servir ao Senhor de todas
as maneiras coerentes com a sua Palavra, vontade, natureza e santidade. Deus
instituiu o casamento para ser uma bênção, no entanto, precisamos obedecer ao
Senhor.
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