quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Onde está Deus?




Falei com minha mãe essa semana, é habitual, pelo menos uma vez por semana falo com ela por telefone. Tentei ligar varias vezes no começo da semana, mas não tive sucesso. Até que por volta do horário do almoço nessa terça-feira, o telefone toca, é minha mãe. Com a voz tremula e fraca, compartilhou comigo, sem antes falar “oi”. Vou ter que voltar para a mesa de cirurgia. Por que mãe? Porque eu fui diagnosticada com “trombose”. E como você está? Está com medo? Estou filho...!

Naquele momento Deus me trouxe a memória, um texto bíblico. O texto que Deus me trouxe ao coração do qual compartilhei com ela, para lhe confortar o coração. Foi o texto do profeta Isaías 57.15.

E é justamente esse texto que vou compartilhar com a igreja e responder a pergunta mais debatida por nós seres humanos. Onde está Deus? Onde está o Senhor? Aonde eu encontro Deus?

LeituraIsaías 57.15 “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”.

Esse texto da profecia de Isaías nos ajuda a responder essa indagação muito comum entre nós seres humanos: Onde está Deus?

E tenho pra mim. Que são raras às vezes. Que nos seres humanos temos a sensação de que achamos a Deus.

A impressão que nós seres humanos temos a respeito de Deus. É que muitas das vezes ele não é encontrado...

Tanto que podemos olhar para o histórico de vida de alguns personagens bíblicos. E vamos constatar que foram poucas as vezes que Deus de fato se fez presente em suas vidas...

Por exemplo, Moisés! Viveu 120 anos. E nesse período de 120 anos. A bíblia registra mais ou menos 06 vezes que o Senhor lhe apareceu. E olha que estamos falando de Moisés. Um dos maiores ícones do Antigo Testamento. ais ou menos 06 vezes. Sendo que uma das vezes, Moisés pede para ver a “Face de Deus” E Deus diz assim: “A minha face nenhum homem pode ver”, você vai ver minha sombra...

Quando nós nos reportamos a outros personagens. Principalmente do Novo testamento, descobriremos que essa “Epifania de Deus”. Essa manifestação pessoal de Deus se deu ainda menor. Foram pouquíssimas as vezes que alguém se deparou com Deus.

Apesar de que hoje em dia muitos falam a respeito de Deus como o vizinho da casa ao lado. A verdade é que o acesso á Deus é limitado. Foram poucas as pessoas que tiveram um contato próximo com Deus.

Por exemplo, Paulo, o apóstolo, um dos personagens mais destacado do Novo Testamento. Responsável por mais de 60% dos livros do Novo testamento. Só ele escreveu 14. Você sabe quantas vezes, Deus se manifestou a ele? Foram pouquíssimas vezes.

Você sabe quantas vezes eu vi o Senhor? Particularmente? Nenhuma! Eu nunca o vi!

E essa falta de resposta da presença de Deus se dá por algumas razões.

Tese: E buscaremos responder “Como Deus se faz presente em nosso meio”.


1º Modo como Deus se fez presente é através do Santuário erigido no deserto

Êxodo 25.8 “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles”.

Veja, quando nós estudamos o livro da Lei. O livro de Levíticos. O livro da Constituição judaica. O livro da lei de Israel. O livro que fala a respeito do Deus de Israel. Que também é o nosso Deus...

Nós descobrimos que Deus mandou Moisés construir: Um tabernáculo. Uma casa terrena. Uma tenda.

Para que pudesse eventualmente descer do céu e passar alguns momentos com o seu povo. Mas esses momentos eventuais também se dariam de modo exclusivo. Não era todo mundo. Nem todo homem judeu poderia entrar e ter acesso a Deus...

Alias que se diga de passagem: Nenhuma mulher judia, nenhum menino judeu, nenhuma menina judia, nenhum rapaz judeu, nenhuma moça judia, nenhum estranho ou nenhum estrangeiro...

Ninguém poderia ter acesso a ele diretamente:
- Quero ter uma conversa pessoal com Deus!
- Quero falar com Deus face a face
- Não pode!
- Porque não?
- Porque não pode!

Exceto o Sumo-sacerdote. E olha que não era de qualquer jeito. Porque se fosse de qualquer jeito o camarada morreria.

Até o sumo sacerdote era limitado! Que era a maior posição. O mais alto posto religioso. A mais alta autoridade. O sumo sacerdote era o único. E se não fizesse do modo certo, certamente morreria.

Levíticos 16.2 “Então, disse o SENHOR a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório”.

O acesso era vedado. Havia uma separação brutal entre Deus e o homem. Então note não é à toa, que há esse vazio de Deus no coração humano. Na maioria das vezes que Deus é buscado, Ele não é encontrado. E porque não é encontrado?

O profeta Isaías nos ajuda nessa questão. Isaías 59:2 “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”.

Esse texto está dizendo: Deus não se mistura. Deus não se mistura com gente pecaminosa.

A santidade de Deus o torna quase que inacessível. Veja o que Paulo, o apóstolo falou:

1 Timóteo 6:16  “O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!”.

De acordo com essa fala de Paulo a Timóteo. Deus é inacessível. Nenhum mortal pode contempla-lo...

O profeta Isaías foi um dos felizardos. Que teve o privilegio de ver um pouquinho da glória do Altíssimo. E mesmo assim ficou apavorado. Ficou com medo de morrer. Isaias entrou em pânico!

Isaías 6:5 “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”.

Porque desse temor da presença de Deus? Porque ele é Santo e eu sou impuro!

O sumo-sacerdote que era o único que tinha acesso direto a ele. Tinha que se submeter a toda uma lista de regras para não profanar o santuário. Ele precisava se enquadrar dentro de toda uma exigência...

Desde um vestuário complexo até o estereótipo do camarada. O sacerdócio não era para qualquer um...

Veja o que a lei nos diz sobre o Sumo-Sacerdote:

Levíticos 21.16 Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala a Arão, dizendo: Ninguém dos teus descendentes, nas suas gerações, em quem houver algum defeito se chegará para oferecer o pão do seu Deus. Pois nenhum homem em quem houver defeito se chegará: como homem cego, ou coxo, ou de rosto mutilado, ou desproporcionado, ou homem que tiver o pé quebrado ou mão quebrada, ou corcovado, ou anão, ou que tiver belida no olho, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testículo quebrado. Nenhum homem da descendência de Arão, o sacerdote, em quem houver algum defeito se chegará para oferecer as ofertas queimadas do SENHOR; ele tem defeito; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus.  Comerá o pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo. Porém até ao véu não entrará, nem se chegará ao altar, porque tem defeito, para que não profane os meus santuários, porque eu sou o SENHOR, que os santifico. Assim falou Moisés a Arão, aos filhos deste e a todos os filhos de Israel.

Então aprendemos que: Deus se fez presente de modo eventual, não era todo o dia, todo momento, era eventual, uma vez por ano, com data e hora marcada. E também exclusivo através do Santuário. E havia uma mediação. Era o sumo-sacerdote que fazia a ponte com Deus. E mesmo para o sumo-sacerdote havia uma rígida regra para que ele se enquadrasse. E quando ali se encontrava com Deus. A fumaça do incenso deveria tomar todo o lugar, antes que ele entrasse.

Desse modo podemos percebe que o acesso a Deus de fato era restrito.

2º Modo como Deus se fez presente é através de seu Filho

1 João 1.1-2 “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida  e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada”.

Semana passada, aprendemos que Deus fez homem no momento da encarnação. Deus se fez homem no menino que nasce em Belém

Jesus é a expressão máxima de Deus. Jesus veio para tornar Deus conhecido e acessível a todos os homens sem distinção.

Tanto que o profeta Isaías ao se referir ao nascimento do Messias ele é o chama: “Emanuel

Assim sendo “Jesus é Deus conosco”. Jesus é Deus explicito. Jesus é Deus revelado. Jesus é Deus sem véu. Jesus é Deus visto. Jesus é Deus fora do Santuário. Jesus é acessado de modo corpóreo.

Tanto que João quando fala a respeito de Jesus e a sua fala é íntima e tangível. “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida”.

Deus se fez presente de modo “pessoal”. Muito diferente da manifestação eventual feita através do tabernáculo.

Um dos propósitos do nascimento de Jesus, além de morrer na cruz para salvar o pecador, era “revelar o pai”. Jesus é o revelador do pai. Jesus é o apocalipse do pai. Jesus é a revelação de Deus o pai.

Simeão quando toma o menino Jesus nos braços e faz ali seu pronunciamento de gratidão por ter contemplado o menino Jesus ele diz “O apocalipse aos gentios”. A revelação de Deus para os gentios através do menino Jesus. Luz para revelação aos gentios.

João escreveu essas palavras: João 1.18 “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.”.

João está falando categoricamente. Jesus revelou o pai! A palavra aqui para Revelação não é apocalipses é exegese. Jesus veio revelar de modo detalhado a nos contar algo que ninguém jamais em todo tempo ou lugar, jamais havia visto... Deus o pai!

Você se lembra dessa fala? Êxodo 33.20 “E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”.

Você percebe a importância que é o fato de Jesus ter nascido? Jamais poderíamos acessar a Deus de modo tão pessoal e humano se não fosse através de seu Filho Jesus.

Jesus em sua oração sacerdotal. Ele literalmente agradece a Deus pelo privilégio que ele Jesus tem de conduzir as pessoas até Deus o Pai.

João 17.25-26 “Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja”.

Você entende o que João está insinuando? Ninguém poderia jamais conhecer a Deus o Pai, Se Jesus não o revelasse.

João disse: O mundo não o conheceu. Verdade! Ninguém era capaz de conhecê-lo...

Por isso é importante que Jesus viesse a esse mundo. Porque ele veio revelar o pai!

3º Modo como Deus se fez presente é através da relação de amor dos santos

1 João 4:16  E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.

É muito revelador estudar a Bíblia. Porque o livro Sagrado nos mostra aquilo que não poderíamos aprender de outro modo.

Entretanto, para nos seres humanos do século 21. Onde o acesso ao tabernáculo é história do passado. E onde a história de Jesus também é uma história do passado

Vivemos uma expectativa angustiante. Porque não temos o santuário, o santuário é história do passado.

Vivemos uma expectativa angustiante. Porque não temos o menino Jesus aqui conosco, o menino Jesus já cresceu, viveu no meio de seus contemporâneos, morreu, ressuscitou e desde então subiu aos céus e lá esta, no seio do pai...

E não desfrutamos de provas físicas nem do santuário e nem do menino Jesus. Mas alguém diria...

Mas temos a Bíblia! A Bíblia nos conta essa experiência que esses homens tiveram no passado.

E o apelo que nos vem através da pregação. Para nós cidadão dos céus do século 21... É que pela “Fé” vamos viver e não somente isso, mas seríamos consolados até a volta do Senhor.

Mas tenho pra mim, que isso não é suficiente... Para muitos de nós, não! Ainda há um vazio de Deus...

É certo de que cremos em Deus, E pela fé recebemos tudo aquilo que nos foi deixado pelo livro sagrado.

Mas, a nossa relação com o divino é distante! Deixe-me dar um exemplo:

Quando alguém vem dizendo da sua experiência com o sagrado á você, como você reage? Alguém diz: “Eu tive um sonho...”. Ou, alguém diz: “Ontem Deus foi a minha casa”. Ou dissesse: “Deus falou comigo...”.  Comigo também... Mas como ele falou com você? Através da bíblia? Não, ele falou comigo com voz audível... Você pode não dizer, mas você não acredita... Não é verdade?!

Falando a verdade, para nós: É um caso psiquiátrico... Ou o camarada é místico... Ou o camarada é pentecostal... Ou o camarada tem uma mente muito fértil

Então falar da experiência com Deus é muito difícil. Nós que temos uma herança fundamentalista ortodoxa. É quase que imperceptível à nossa relação com Deus. A nossa relação com o sagrado se dá quase que exclusivamente intelectual. Fatos teóricos.

Mas a pergunta é a seguinte: Biblicamente a nossa relação com Deus se dá apenas intelectualmente? Por que se for só isso, somos infelizes... E pior isso não se sustenta ao longo da vida e nem do livro sagrado

Por isso que muitos abandonam, a fé cristã, deste lado do cristianismo. Ninguém consegue viver apenas na expectativa do amanhã... Um dia Jesus vai voltar... Um dia seremos transformados... Um dia seremos livres definitivamente do pecado... Amém, por essas promessas!

Mas a pergunta é: E hoje? A bíblia ensina que devemos viver cada dia o seu dia. O amanhã trará o seus cuidados...

Assim sendo, vivemos com esta sensação, deste lado do céu... Que estamos sozinhos... A mente está condicionada as promessas... Andamos pela fé... E bem aventurados somos, por causa disto!

Mas a sensação de que estamos distante do divino é incontestável. Por quê? O que é que nos falta? O que a bíblia nos ensina a respeito desse assunto?

1 João 4.16 “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor...!

Esse texto está nos ensinando: Que Deus não se fez presente apenas no Santuário, mesmo que restrito. Que Deus não se fez presente apenas no filho, mesmo que a plenitude de Deus habite em Cristo...

Mas esse texto está dizendo que Deus se faz presente nas relações de amor entre os santos. Deus é amor! E se Deus é amor! Deus é necessariamente relação.

Por isso que o Senhor nosso Deus é triúno. É relação de amor entre as pessoas da trindade. O nosso Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. O nosso Deus é a comunhão perfeita entre três pessoas, que vive uma relação de amor desde a eternidade. Relação essa de onde nascemos.

O amor não é egoísta, o amor se dá. O amor se doa. Nada mais coerente afirmar que Deus é uma relação de amor eterna. E nós que nascemos de Deus, e que fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Também somos seres chamados e vocacionados para as relações de amor.

E que quanto mais verdadeira as nossas relações de amor, mais de Deus nós experimentamos. O oposto é verdadeiro. Quanto mais egoísmo... Quanto mais individualismo... Quanto mais privatismo... Quanto mais isolacionismo...

Essa é a minha vida e ninguém tem nada haver com isso. Cada um com seus problemas. Você pra mim é problema seu! Quanto mais disso, menos de Deus! Quanto mais longe de você estou, mais longe de Deus eu estou!

Não necessariamente longe de Deus. Mas com certeza mais longe da experiência de Deus. Da possibilidade de experimentar Deus. De perceber Deus. De sentir Deus     

Porque será da nossa sensação de um Deus ausente? Não se explicaria por isso...? Queremos buscar Deus lá em cima... Queremos buscar Deus lá na história... Queremos buscar Deus lá no interior da mente...

Quando Deus está na face do nosso irmão! Na face do nosso próximo! Na face do nosso vizinho!

Deus está nas relações de amor. Nós experimentamos Deus nas relações de amor. Veja relações de amor são relações de desinteresse. São relações de pureza. São relações de auto doação.

Por isso é tão raro termos essas experiências de que Deus está aqui! Porque é muito raro que a gente esteja esvaziada de nossos próprios interesses.

1 João 4.16 “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor...!

É nesses encontros de amor com o próximo. Que o amor de Deus inunda o meu coração. E quanto mais inundado com o amor de Deus mais nos encontramos com outros. Quanto mais nos esquecemos de nós mesmos, mas experimentamos de Deus.

Certa vez, eu estava cheio de perguntas, cheio de duvidas, muitos problemas, e nessa hora a gente procura um amigo para desabafar... Entrei em contato, e aquele desejo de falar, de compartilhar as frustrações, de ouvir conselhos e tudo mais... Entretanto, na medida em que o tempo foi passando ele começou a falar e não parava mais de falar... E ele não é muito de falar de seus problemas, mas falou, falou e falou... E vi que não estava conseguindo espaço para falar... E comecei a ficar aborrecido. Até que Deus colocou no meu coração: Mário não dá pra você se esquecer de você um pouco? Não dá pra você deixar de lado seus problemas, por causa do seu amigo? Você não pode dedicar um pouquinho do seu tempo, da sua atenção, do seu ouvido? Você só pensa em você?

E nessas horas eu me lembro de João! Que Deus está nos encontros de amor. Deus está neste breve instante que nós conseguimos sair de cena, para nos colocar inteiramente a disposição das pessoas.

Você percebe as pessoas próximas de você? Você serve as pessoas próximas de você de todo seu coração?

Porque a gente fala muito das pessoas de fora. Fora até no sentido de família... Falamos do irmão... Falamos da irmã... Falamos do pastor... Falamos do missionário que está com câncer...

Nós falamos de tantas pessoas, mas justamente das pessoas mais próximas. Elas são a que menos experimentam a nossa doação. Elas são as que sofrem mais a nossa desatenção. A nossa negligencia... A nossa displicência...

É o marido que é esquecido... É a esposa que é esquecida... São os filhos... É a mãe... É o pai...

E agente não presta mais atenção neles. Deixe-me dar um recado a você... 1 Timóteo 5:8 “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.”

Nesse natal: Não pense muito em você mesmo... Aquilo que você não ganhou... Naquilo que você queria ganhar... Naquilo que você pensava que queria ganhar. Pense menos em você. Para que de Deus você experimente mais!

Conclusão:

Quero encoraja-las a considerar a possibilidade de que seu marido precisa mais de você do que você dele.

Quero encoraja-los a considerar a possibilidade de que sua esposa precisa de você do que você dela.

Quero encoraja-los a considerar a possibilidade de que seus pais precisam mais de você do que você deles.

Quero encoraja-los a considerar a possibilidade de que seus filhos precisam mais de você do que você deles.

Quando decidirmos vivermos mais para os outros e menos para nós. Mais de Deus, experimentaremos. E deixaremos de viver com essa sensação de falta do divino. Deixaremos de viver intelectualmente para vivermos de modo prático. Deixaremos de ser apenas ouvintes para sermos praticantes. Deixaremos de ser parecido conosco para ser parecidos com ele.

Deus se faz presente nas nossas relações de amor com o próximo. Que o espírito de Jesus encha seu coração de Deus e que a plenitude do Espírito de Jesus inunde em ações de amor com o teu próximo

Quantos de vocês podem dizer: Pastor eu vou prestar atenção no meu próximo para que o amor de Jesus inunde o meu coração e esse vazio de Deus desapareça! 

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