sábado, 21 de julho de 2012

Mentes Brilhantes



Vivemos num mundo competitivo, onde as exigências são acirradas: Escolaridade; Capacitação trabalhista; Aperfeiçoamento técnico

Existe uma seletividade altamente criteriosa. Se você for procurar um simples emprego, você precisa se encaixar em certos padrões. Se você é um semianalfabeto, sem conhecimento técnico, sem experiência, dificilmente você encontraria um trabalho com expectativa profissional.

Por essa razão muitos jovens estão à procura de especialização técnica e isso é certo! Será que você teria chance de assumir um cargo de alta responsabilidade e que exigisse certo conhecimento técnico

A bíblia conta a história de alguns jovens que foram selecionados dentre uma gama de outros jovens para ocupara cargos de alta responsabilidade

No ano 600 antes de Cristo, havia uma cidade que era o centro do mundo. 1º em conhecimento e escrita e 1º em armamento bélico e estratégia de guerra.   

Estamos falando de uma cidade-estado da Mesopotâmia, chamada “Babilônia”. Os povos mais avançado do mundo antigo sem duvida eram os babilônicos

Na narrativa bíblica muitos hebreus foram levados para grande Babilônia para servir de escravos, entretanto Nabucodonosor teve a ideal de fazer uma seleção. Separando jovens de mentes brilhantes

Leitura: Daniel 1.1-6 “No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus; a estes, levou-os para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus. Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei. Entre eles, se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Ananias, Misael e Azarias”.

Daniel era muito jovem, quando foi levado em prisão para a Babilônia. Daniel e mais três amigos hebreus destacaram-se por seus conhecimentos gerais.

Deus permitiu que Daniel e seus companheiros fossem levados presos à Babilônia para que, vivendo em uma nação de idólatras, pudessem representar o Seu caráter.

Apesar de ter sido educado no pensamento caldeu. No entanto, nunca se converteu aos costumes neobabilônicos. 

Nascido de uma família judaica de alto nível e exilado em Babilônia no fim de sua adolescência, durante toda sua vida adulta Daniel desempenhou tarefas de estadista e consultor governamental.

Os contatos diários com a política internacional fizeram com que seus escritos assumissem características de extraordinária praticidade.

Foi, sem dúvida, marcante a forma como Deus conduziu as coisas, de tal modo que esse jovem prisioneiro viesse a se tornar o principal conselheiro do próprio rei que o levara para o cativeiro.

Daniel nunca voltou para Jerusalém morreu em ditosa velhice na Babilônia servindo e representando a Deus

O que fazia Daniel de tão espetacular que chamou a atenção de Deus além do seu conhecimento?

Daniel 1:8: “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se”.

Daniel poderia ter encontrado diversas desculpas plausíveis para violar os princípios divinos, mas não hesitou.

Você consegue imaginar... Longe de casa... Longe do convívio da família... Longe da direção espiritual dos seus líderes.

Daniel poderia encontrar muitas justificativas para se alinhar ao padrão Babilônico que tipifica para nós o padrão do mundo

Mas ele não o fez! Mesmo diante das pressões dos demais jovens que facilmente negociaram seus valores e padrões. Daniel não o fez!

Para Daniel a aprovação de Deus era mais importante do que os favores do rei.

Quantos de nós seríamos capazes cedemos valores para outros em troca de certos benefícios?

Temos acompanhado varias casos na Televisão de pessoas que aceitam suborno. “Se você incluir a minha empresa e ela vencer a licitação eu te dou dando reais...”.

Ele decidiu permanecer firme em sua integridade, apesar das consequências.

Daniel mesmo com uma mente brilhante se destacou entre os demais ele não vendeu sua integridade. Ele a defendeu com toda sua força.

Conclusão:
  • Você deveria fazer o mesmo, não é?
  • Se alguém que você deve agradar, essa pessoa é o Senhor!
  • Não se esqueça, Deus deveria ser a pessoa mais importante para você!
  • Mesmo com seus talentos naturais, sua escolaridade, existe algo de muito valor que é a nossa integridade moral.

Pr Mário Botão 

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