quarta-feira, 6 de junho de 2012

O amor conjugal é antes de tudo uma escolha


“Mas Deus demonstra o Seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadoresRomanos 5:8

Se alguém perguntasse, "Por que você ama a sua esposa?" ou "Por que você ama o seu marido?" - o que você diria?

A maioria dos homens mencionaria a beleza de sua esposa, seu senso de humor, sua bondade ou sua força interior. Talvez falasse da sua comida, do seu bom gosto para decoração ou quem sabe da boa mãe que ela é.

As mulheres provavelmente diriam algo sobre a aparência de seu marido ou sobre sua personalidade. Elas o elogiariam pela estabilidade ou pelo caráter. Elas poderiam dizer que o amam porque ele está sempre presente. Ele é generoso. Ele é ajudador.

Mas e se dentro de alguns anos o seu cônjuge perdesse todas essas qualidades? Você ainda o amaria?

Baseado nas respostas acima, a única resposta lógica seria "não". Se as suas razões para amar seu cônjuge têm ligação com as qualidades dele E se essas qualidades, de repente ou gradualmente, desaparecerem - a sua base para amar se vai.

A única maneira de o amor durar por toda uma vida é se ele for incondicional. A verdade é: o amor não é determinado por estar apaixonado, pelo contrário, ele é determinado por escolher amar.

A Bíblia se refere a essa espécie de amor utilizando a palavra grega ágape. Ele se difere dos outros gêneros de amor que são: Philos (amizade) e Eros (amor sexual).

Ambos, amizade e sexo, têm lugar importante no casamento, claro, e são definitivamente partes da casa que construímos juntos como marido e mulher.

Contudo, se o casamento depende totalmente de ter interesses em comum ou de uma vida sexual saudável, então a sua fundação é instável. Philos e eros são mais responsivos por natureza e podem flutuar baseados em sentimentos.

O amor ágape, por outro lado, é desprendido e incondicional. Então, ao menos que essa espécie de amor forme a fundação do casamento, o desgaste e as rachaduras do tempo irão destruí-lo.

O amor ágape é aquele "na saúde ou na doença", "na riqueza ou na pobreza", "até que a morte os separe".

É o único gênero de amor que é verdadeiro. Ele é assim porque é o gênero do amor de Deus. Ele não nos ama porque somos louváveis, mas porque Ele é amor.

A Bíblia diz, "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (1 João 4:10).

Se Ele insistisse que nos provássemos dignos de Seu amor, falharíamos miseravelmente. Mas o amor de Deus é uma escolha que Ele faz inteiramente por Ele mesmo. É algo que recebemos d’Ele e então compartilhamos com outros. "Nós amamos porque Ele nos amou primeiro" (1 João 4:19).

Se um homem diz à sua esposa, "Eu não lhe amo mais", ele na verdade está dizendo, "Eu nunca lhe amei incondicionalmente desde o início". Seu amor era baseado em sentimentos ou circunstâncias, não em compromisso. É nisso que resulta a construção de um casamento alicerçado no amor pbilos ou eros.

Precisa haver no casamento uma fundão mais forte que a amizade ou a atração sexual. O amor incondicional, isto é, o amor ágape, não será governado pelo tempo ou pelas circunstâncias.

Isso não quer dizer, no entanto, que o amor que começa por razões erradas não pode ser restaurado e redimido. De fato, quando um casamento é reconstruído com o amor ágape na sua fundação, eno os aspectos da amizade e do romance se tornam ainda mais intensos do que antes


Quando a apreciação um do outro como melhores amigos e como amantes é baseada em um compromisso inabalável, experimentamos uma intimidade que não pode ser adquirida de nenhuma outra forma.

Porém, se não permitirmos que Deus plante o Seu amor dentro de nós, iremos lutar e fracassar na busca por esse tipo de casamento. O amor que "tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1 Coríntios 13:7) não vem de dentro. Ele só pode vir de Deus.

A Bíblia diz que "Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8:38- 39).

Esta é a espécie do amor de Deus. E felizmente - por uma escolha nossa - essa pode se tornar a espécie do nosso amor. Mas primeiro precisamos recebê-lo e compartilhá-lo.

E não se surpreenda caso seu njuge comece a viver confiantemente à sombra desse amor, se ele se tornar ainda mais adovel com você. Você não dirá mais: "Eu lhe amo porque ... ", você dirá: "Eu amo você e ponto final."

Desafio da semana: Faça algo fora do normal para o seu cônjuge - algo que prove (para você e para ele) que o seu amor é baseado em suas escolhas e em nada mais. Lave o carro dela. Limpe a cozinha. Compre a sobremesa favorita dele. Dobre as roupas lavadas. Demonstre amor pela simples alegria de serem parceiros no casamento.


Extraído do livro o "Desafio de Amar"

Nenhum comentário:

Postar um comentário